A tilápia é um peixe de água doce da ordem Cichliformes e da família Cichlidae, originário do continente africano. Conhecida por sua elevada capacidade de reprodução, a tilápia pode se tornar uma espécie invasiva em ambientes propícios, ameaçando a fauna local ao predominar sobre outras espécies. Além disso, por ser um peixe exótico à fauna brasileira, sua presença pode causar desequilíbrio ecológico em ecossistemas sensíveis.
Crescimento de Tilápias na Lagoa do Violão
Na cidade de Torres, no Rio Grande do Sul, um cardume de tilápias tem crescido consideravelmente na Lagoa do Violão, levando o vereador Jacó Miguel, do PDT, a solicitar à Prefeitura uma ação para estudar e controlar essa proliferação. Ele apresentou a Indicação 177/2024 à Câmara Municipal, pedindo que a Secretaria do Meio Ambiente realize um estudo de impacto ambiental para avaliar o aumento do cardume de tilápias e seu potencial de causar problemas ao ecossistema local.
O vereador destacou que a Lagoa do Violão é um importante habitat para a vida silvestre, servindo como berçário para várias espécies de peixes e ponto de passagem para diversas aves. A presença crescente de tilápias, com sua capacidade de reprodução acelerada, pode prejudicar a diversidade biológica da lagoa e afetar negativamente outras espécies nativas. A origem exótica da tilápia, por ser do continente africano, aumenta a preocupação com o desequilíbrio ecológico.
Jacó Miguel argumentou que, se a reprodução excessiva das tilápias for confirmada, a administração municipal precisará tomar medidas para controlar o cardume e garantir o equilíbrio do ecossistema da Lagoa do Violão. Ele também mencionou a necessidade de entender melhor a situação e trabalhar para evitar impactos negativos na fauna local.
Com essa indicação, o vereador busca incentivar a Prefeitura a agir rapidamente para proteger a biodiversidade da Lagoa do Violão, que é um dos locais mais emblemáticos de Torres, tanto pela sua beleza quanto pelo seu papel no equilíbrio ambiental da região. Se as tilápias continuarem a se reproduzir sem controle, podem causar danos irreparáveis ao ecossistema, exigindo medidas corretivas por parte do poder público.